Go-To-Market x Route-To-Market: entenda as diferenças
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Go-To-Market x Route-To-Market: entenda as diferenças e aplicações
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Go-To-Market x Route-To-Market: entenda as diferenças e aplicações

Go-To-Market x Route-To-Market: entenda diferenças, aplicações e como integrar estratégia e execução para engajar canais e aumentar vendas.

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    Nada mais frustrante para quem atua no mundo comercial do que ver um grande lançamento ruir em silêncio. Produtos promissores sem tração, equipes de vendas desanimadas e pontos de venda sem movimento. Muitas vezes, o brilho da estratégia fica no slide, enquanto o campo sente o peso do dia a dia, é aí que surge a dúvida: o que está faltando entre a ideia e o resultado?

    Estratégias bem alinhadas sempre estiveram entre os fatores mais decisivos para quem deseja crescer no comércio, só que, para grande parte das empresas, os conceitos de Go-To-Market (GTM) e Route-To-Market (RTM) acabam embaralhados, quase sinônimos.

    A verdade, talvez desconfortável, é que seus papéis são diferentes, na prática, é a soma das duas que faz uma marca conquistar o mercado, canal após canal.

    Indústrias, distribuidores, gestores de trade marketing e até quem cuida do PDV precisam dominar essa diferença se quiserem sair do básico e engajar verdadeiramente seus canais, e tem mais: entender bem cada estratégia ajuda a corrigir dores comuns, como baixa performance em lançamentos, desmotivação dos canais e dificuldade de ganhar espaço nas gôndolas.

    Neste artigo, vamos tornar simples a discussão sobre Go-To-Market x Route-To-Market, detalhar aplicações práticas, apontar erros típicos e mostrar que a integração entre essas estratégias pode ser impulsionada com dados, tecnologia e campanhas inteligentes.

    O que é Go-To-Market (GTM)?

    Definição e objetivo central do GTM

    Pode parecer simples, mas Go-To-Market é mais que um plano bonito para apresentação ao board, é o desenho do caminho macro para levar uma ideia até o mercado.

    Ele responde àquelas perguntas essenciais que, se ignoradas, deixam tudo sem sentido:

    • Quem queremos atingir?
    • Qual nosso posicionamento?
    • Que proposta de valor temos?
    • Por onde vamos chegar até o público?

    O GTM envolve definir público-alvo, proposta de valor, canais, preço, comunicação e, claro, metas amplas alinhadas ao objetivo da empresa. Ele nasce nas decisões da alta liderança e do marketing, com a participação de outros setores apenas para afinar o tom.

    Exemplos práticos de GTM

    Imagine uma indústria de bebidas pronta para lançar sua linha premium em supermercados. O GTM vai além de decidir qual garrafa usar. Ele define:

    • A quem deseja encantar: consumidores que pagam mais por qualidade e experiência.
    • Que valor quer transmitir: sofisticação, saúde, exclusividade.
    • Por quais canais: supermercados de bairro top, empórios, e-commerce especializado.
    • Como comunicar: marketing digital, degustação no PDV, parcerias com influenciadores.

    Outro exemplo: uma empresa de tecnologia quer entrar no segmento universitário, O plano Go-To-Market vai estruturar parcerias com faculdades, eventos de lançamento e ofertas especiais para alunos, além de adaptar sua comunicação para o perfil jovem, tudo pensado na estratégia macro.

    Desafios comuns no GTM

    • Desalinhamento entre áreas: por vezes, vendas não compra a ideia do marketing, o trade não sabe para onde ir e a comunicação fica fragmentada.
    • Execução não acompanha o planejamento: mesmo com uma estratégia bem desenhada, falta fôlego ao chegar ao PDV.
    • Canais pouco envolvidos: sem engajamento real dos parceiros, o lançamento parece mais vontade da indústria do que da cadeia como um todo.

    Já viu um lançamento virar só uma ação de marketing e nada mais? Isso acontece, principalmente, quando não se conecta o macro (GTM) com o tático (RTM). Uma pesquisa da Defesa da Concorrência mostra que digitalização sem estratégia integrada pode criar ruídos entre intenção e entrega real.

    O que é Route-To-Market (RTM)?

    Definição e foco da RTM

    Se o GTM é o mapa, o Route-To-Market é o caminho por onde o produto realmente trafega, ele se volta para o operacional: passo a passo para colocar o produto nas mãos do consumidor.

    • Quais distribuidores trazer para o jogo?
    • Como estruturar a logística?
    • De que forma incentivar os parceiros a dar visibilidade à marca?
    • Como monitorar execução e corrigir rotas diariamente?

    Trade marketing ativo, campanhas de incentivo, roteirização de vendas, premiações, pagamentos de comissão, abordagem PDV, é nesse cenário que a plataforma da Incentivar faz diferença, conectando dados e pessoas em processos que deixam de ser manuais para ganhar escala e resultado.

    O RTM não é apenas uma etapa, ele é o ajuste constante dos acordos e dos métodos de chegar ao consumidor, indo além das decisões de sala de reunião: é a rua, o estoque, o vendedor, o ponto de venda, a gôndola, o campo.

    Exemplos práticos de RTM

    Para tornar o conceito ainda mais concreto, veja estes exemplos de rota ao mercado:

    • Distribuição direta: empresa monta equipe própria de representantes e foca em grandes contas.
    • Distribuição indireta: conta com parceiros regionais, distribuidores e atacadistas para cobrir todo o território.
    • Estrutura de incentivos: premiar distribuidores que priorizam a marca, utilizando campanhas de gamificação, reconhecimento e bonificação.
    • Gestão de trade marketing efetiva: garantir que o produto esteja visível e bem posicionado no PDV, com apoio da equipe de campo e incentivos específicos.
    • Estrategista de sell-in e sell-out: criar ações de sell-in (venda para o canal) e sell-out (venda do canal para o consumidor) alinhadas e mensuráveis (campanhas de incentivo no sell-out).

    Cada decisão de rota tem impacto direto sobre custos, agilidade, engajamento e chances do produto ganhar destaque. Não existe receita pronta, cada mercado pede ajustes.

    Desafios comuns no RTM

    • Visibilidade limitada nos PDVs: muitos produtos não se destacam no ponto de venda, mesmo quando há boa distribuição logística.
    • Perda de prioridade na gôndola: concorrentes podem negociar melhores espaços ou ativar campanhas de incentivo mais atraentes.
    • Falta de dados operacionais: gestores não conseguem acompanhar rapidamente a execução no varejo, o que dificulta ajustes ágeis.

    É bem comum o RTM ficar parado no tempo, os canais não recebem incentivo adequado, a equipe não se sente parte da conquista, e o time de trade marketing vira mero fiscal.

    Principais diferenças entre Go-To-Market e Route-To-Market

    Ao comparar os dois conceitos, há nuances que, quando ignoradas, criam ruídos e desperdícios no processo comercial. Vamos aos pontos de destaque:

    Perspectiva estratégica (GTM) x perspectiva tática (RTM)

    O GTM enxerga o quadro maior: o que vender, para quem, em qual contexto, com que posicionamento. Ele nasce dos líderes e do marketing, o RTM, diferente, respira o tático: desenha cada passo, busca o contato direto com cada jogador da cadeia, adapta as rotas de acordo com obstáculos diários e usa ferramentas para engajar parceiros e distribuir metas personalizadas.

    Quem participa de cada etapa

    No Go-To-Market, as reuniões reúnem diretores, gestores de marketing e, volta e meia, representantes de produto. Já o RTM envolve o trade marketing, a equipe de vendas, parceiros logísticos e muitas vezes o próprio distribuidor indireto.

    Horizonte de tempo

    Há outra diferença nada sutil: o GTM nasce como um plano de médio ou longo prazo, às vezes, sendo revisado uma vez por semestre ou mais. Já o RTM requer monitoramento contínuo, ajustes baseados em dados reais e muita flexibilidade para aproveitar oportunidades emergentes ou contornar obstáculos inesperados.

    Como se complementam?

    O GTM orienta, dá os parâmetros, sonha mais alto. O RTM realiza, testa, conecta o sonho às realidades do campo. Sabendo unir as duas visões, o resultado é muito maior do que parece no papel.

    Como aplicar GTM e RTM no dia a dia dos gestores

    Dizer que um precisa do outro é fácil, o desafio, na rotina, é mexer nas engrenagens para que ambos trabalhem juntos. Algumas situações mostram bem como integrar GTM e RTM pode ser transformador.

    No lançamento de produtos

    Você já viu acontecer: um lançamento é anunciado com pompa, mas a equipe de vendas mal sabe como posicionar o produto ou sequer recebeu treinamento adequado. Situação assim pode afetar diretamente o desempenho desde o início.

    • GTM: define o público-alvo, qual valor será comunicado, horário e local da campanha de lançamento, preço, condições comerciais e diferenciais.
    • RTM: garante estoques nos PDVs certos, cria campanhas de incentivo que mobilizam representantes, capacita o time de trade marketing para ativar o produto nos pontos, lida com reservas logísticas e ativa prêmios para distribuidores.

    No engajamento de canais de vendas

    Ter o canal certo não garante vendas se ele não estiver motivado. Aqui, a diferença entre GTM e RTM fica quase didática:

    • GTM: cria a narrativa, posiciona a marca e explica ao canal porque o produto importa.
    • RTM: ativa campanhas de incentivo, define metas personalizadas, distribui prêmios ou reconhecimentos em tempo real, afinal, cada canal pode precisar de motivação diferente.

    Estratégias adaptativas que conectam planejamento e execução permitem maior engajamento de canais e respostas rápidas a tendências e desafios do varejo.

    Na fidelização de distribuidores e representantes

    Fidelização, às vezes, vira só conversa fiada em campanhas. Na prática, ela depende do valor percebido e da sensação de parceria. Por isso, GTM e RTM são duas pontas do mesmo cabo:

    • GTM: reforça a proposta de valor, mostra ao distribuidor porque vale fazer parte daquele ecossistema, aumenta o orgulho de representar a marca.
    • RTM: entrega experiências reais: campanhas de engajamento, ferramentas de gamificação, acompanhamento por dashboards, dados e prêmios justos. Plataformas como a Incentivar permitem criar esse ecossistema, onde tecnologia e gestão andam juntos desde o engajamento até a análise de resultados nos canais.

    O papel dos dados e da tecnologia na integração de GTM e RTM

    Saber o que fazer já é desafiador, fazer e medir, mais ainda. É aqui que a tecnologia muda tudo.

    • Automação: sistemas integrados mostram em tempo real o desempenho por canal e região. Dá para ajustar rotas, metas e campanhas de incentivo.
    • Dashboards conectando estratégia e execução: relatórios que transformam números em insights, deixam claro onde está o gargalo ou o potencial inexplorado.
    • Personalização: não existe mais espaço para campanhas de incentivo padrão. As melhores plataformas ajustam regras, prêmios e metas conforme perfil do canal, segmento, histórico e localização, tornando cada ação única e eficiente.

    A Incentivar transforma esta integração em realidade, com tecnologia 100% personalizada para aumentar engajamento e performance das equipes. Campanhas de incentivo, premiação automatizada, dashboards e segmentação deixam o planejamento e a execução muito mais próximos do resultado esperado.

    Boas práticas para alinhar Go-To-Market e Route-To-Market

    A teoria pode ser clara, mas sem práticas consistentes e interligadas, nada avança. Veja algumas sugestões que podem ser aplicadas em qualquer setor:

    • Definição conjunta de objetivos: compartilhe metas entre marketing, vendas e trade marketing, incluindo o canal desde o início.
    • Comunicação constante com os canais: mantenha gerentes de conta, distribuidores e representantes sempre informados das novidades, campanhas e mudanças de rota.
    • Incentivo e reconhecimento: programas de premiação não podem ser episódicos. Use prêmios, reconhecimentos públicos, experiências e até feedbacks para mostrar o valor dos canais.
    • Monitoramento e ajustes rápidos: fique de olho em dados do mercado e ajuste toda semana se preciso, o mercado muda rápido.
    • Ferramentas de trade marketing digitais: tire o peso operacional do time com soluções que automatizam premiações, regras de engajamento e acompanhamento de desempenho. Isso aproxima o planejamento da execução e reduz conflitos.

    E não subestime o poder de pequenos ajustes sem muito barulho. Às vezes, um novo formato de campanha, uma ação de reconhecimento público ou até comunicação dirigida já elevam o moral dos canais e multiplicam os resultados.

    Conclusão

    Se você leu até aqui, provavelmente já percebeu: não existe um melhor entre Go-To-Market e Route-To-Market, mas sim a integração real e vivida dos dois. O sucesso não está só no planejamento do topo ou na agilidade da base, mas na conexão entre visão e execução.

    Gestores que mergulham nessa diferença conseguem criar propostas mais sólidas e garantem que suas estratégias não “morram” no papel, elas geram resultados, engajam canais e encantam consumidores.

    Se ficou com dúvidas sobre como tornar seus planos realidade, conheça as soluções da Incentivar. Nossa plataforma foi desenhada para ajudar gestores a transformar estratégias em performance, conectando equipes, canais e resultados.

    Perguntas Frequentes

    Qual a diferença entre Go-To-Market (GTM) e Route-To-Market (RTM)?
    O GTM define a estratégia macro de lançamento e posicionamento, enquanto o RTM foca na execução tática, distribuição e engajamento dos canais de vendas.
    Por que GTM e RTM não podem ser tratados como sinônimos?
    Porque cada um tem papéis distintos: o GTM orienta o mercado-alvo, proposta de valor e canais, já o RTM garante que o produto chegue ao consumidor com execução e engajamento.
    Quais erros mais comuns em GTM e RTM?
    No GTM: desalinhamento entre áreas e execução frágil. No RTM: falta de dados, baixa visibilidade no PDV e pouca motivação de canais e distribuidores.

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